quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Menina de Vinte - Sophie Kinsella -

Para mim, fã de carteirinha dos maravilhosos romances dessa autora, é quase impossível não gostar de algo que a Sophie Kinsella escreve.

Kinsella é aquele tipo exato de autora que me faz comprar o seu mais novo livro na primeira semana de lançamento. Acho que tirando a Sophie só a Meg Cabot mesmo para me fazer correr até a livraria em algum lançamento...É como se tivesse sempre alguma coisa na narrativa da Sophie que é simplesmente viciante e me pega completamente de jeito.

Com Menina de Vinte não foi exceção. Menina de Vinte, o mais novo romance da Sophie, me surpreendeu pelo lado sobrenatural. Pensei que fosse me decepcionar porque nunca foi do “feitio” da Kinsella escrever sobre o lado sobrenatural, com fantasmas e coisa do tipo...Já que estamos completamente acostumados com seus romances loucos, intensos e hilários. Mas como Sophie Kinsella jamais decepciona, a história das duas meninas de vinte e de épocas tão diferentes me ganhou já nos primeiros capítulos.

A nossa protagonista Lara Lington é uma inglesa de vinte e poucos anos que acabou de terminar um relacionamento com o “homem perfeito”. Bem, não foi bem assim... Ele acabou de terminar o relacionamento com ela. Claro que Lara não poderia deixar sua história de amor acabar dessa maneira tão repentina e, então o que ela faz...Acaba mandando “algumas poucas singelas” mensagens para o celular dele. Várias dezenas de vezes por dia... Até o cara trocar de telefone.

Mas é bem nesse momento que pensamos naquela expressão: Sorte no Jogo, Azar no amor...Ou melhor dizendo no caso da nossa querida protagonista; Azar no amor, sorte no trabalho, certo? Errado! Lara abandonou o emprego e investiu todas as suas economias em uma agência de caça-talentos que abriu em parceria com a sua melhor amiga Natalie... Só que Nat encontrou um inesquecível amor na Índia e decidiu ficar por lá.

Tantos problemas na vida pessoal que Lara, NEM PENSAR, contaria para os seus pais. De forma alguma! Quanto menos souberem, melhor. A vida de Lara já está enrolada o suficiente... Obrigada a ir ao enterro da sua tia-avó de 105 anos com quem ninguém da família se relacionava, nossa corajosa heroína pensa, por um minuto, acha que está surtando de vez. Quem não pensaria se, aos vinte e poucos anos, visse o espírito jovem da tia-avó que está morta no caixão pedindo para que ela impeça o enterro?

resenha Por Nathália Nóbrega