terça-feira, 4 de outubro de 2011

ELA FOI ATÉ O FIM - MEG CABOT

De todos os livros que li da nossa querida, Queen of Chick-Lit, Meg Cabot, sem dúvida “Ela Foi Até o Fim” (She Went All the Way) é o menos juvenil, o mais maduro, e provavelmente por esse motivo: um dos meus preferidos!

Fãs do gênero chick-lit vão amar Ela Foi Até o Fim, porque a Meg conseguiu misturar vários "ingredientes" interessantes num só livro: ação, comédia, romance e sexualidade.

A obra conta a história de Lou Calabrese, uma jovem roteirista que acabou de ganhar o seu primeiro Oscar. No entanto sua vida não é um mar de rosas.

Graças a esse filme que Lou criou o roteiro, ela perdeu seu namorado de longa data, o ator Bruno di Blase (cujo nome verdadeiro era Barry) que a deixou para ficar com seu par amoroso no filme. Raiva era pouco para o que Lou estava sentindo.

O que ela estava pensando quando decidiu escrever aquele roteiro bobo "sobre o triunfo do espírito humano" para alavancar a carreia de Barry?

Lou não só arrasada mas imensamente indignada vai para o Alasca visitar o set do seu novo filme Copkiller, cujo ator principal ela não só odiava por ter mudado a frase chavão do seu personagem, mas porque ele era o ex de Greta, a atriz com quem Barry fugiu para casar em um cassino de Las Vegas.

Jack Townsend, é uma mistura de Tom Cruise e Brad Pitt: charmoso, sexy, e um conquistador cuja palavra "relacionamento estável" não consta no seu dicionário. E obviamente, ele também não gosta nenhum um pouco de Lou, culpa do cinismo que para ele todo roteirista necessariamente tem.

Tudo piora quando Lou teve que dividir o voo com Jack em direção ao Alasca e o piloto do helicóptero tenta assassinar o astro hollywoodiano em pleno voo, o que causa a queda da aeronave.

Agora Lou e o seu odiado ator vão ter que lutar para sobreviver ao frio congelante numa floresta do Alasca e aos assassinos que foram contratados para matá-los.

O enredo é cheio de cenas de ação, pois Jack está na mira de assassinos e, consequentemente, Lou também, com direito a tudo: queda de helicóptero, perseguição de snowmobiles, tiroteios e explosões de minas.

A narrativa em terceira pessoa nos proporciona lermos pelo ponto de vista de diversos personagens. Talvez por ter como tema central o mundo do cinema e suas celebridades, o livro inteiro tem um “Q” de filme.

Lou e Jack vão ter que aprender na marra a conviver um com o outro, apesar do “desgosto” que sentem, a atração entre eles só vai aumentando, e é ai que nos deparamos com aquele velho ditado: amor e ódio são faces da mesma moeda?

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