segunda-feira, 17 de outubro de 2011

[AMY WINEHOUSE: A BIOGRAFIA, de Chas Newkey-Burden ]

Uma vez disseram a respeito de Amy Winehouse: “Às vezes, ela parece uma personalidade que nasceu um pouco fora de sua época”. Amy nasceu em 14 de setembro de 1983, em Southgate, ao norte de Londres. A menos de dezesseis quilômetros do centro de Londres e no município de Enfield, Southgate fica ao lado da North Circular Road. Outras pessoas famosas — e não famosas — nasceram lá: o lendário Norman Tebbit, do Partido Conservador inglês, e a cantora Rachel Stevens, do S Club 7, por exemplo.


Do anonimato à fama caótica. A biografia foi lançada por ocasião do aniversário de uma das artistas mais contundentes e polêmicas: Amy Winehouse, que faleceu aos 27 anos de idade, em Londres.

Em Amy Winehouse, a biografia, a cantora e compositora inglesa que foi uma das poucas unanimidades de público e crítica na história da música mundial, e apesar da pouca idade, produziu dois álbuns extremamente sofisticados - Frank e Back to Black. No primeiro, lançado em 2003, a predominância da sonoridade jazzística fez jus ao título em homenagem a Frank Sinatra. Já no segundo, de 2007, o jazz mistura-se ao soul e recebeu vários prêmios, entre eles o BRIT, Modo (Music of Black Origin), Vodafone Live Award, Q Awards e cinco categorias do Grammy.

Além de ter fascinado os intelectuais da mídia especializada com seu estilo clássico, Amy vendeu milhões de discos e estreou na cobiçada lista da Bilboard em 7º lugar entre 200 sucessos, antes de ser encontrada morta em seu flat aos 27 anos.

Apesar da voz impressionante e da musicalidade de altíssimo nível, a qualidade artística da cantora inglesa foi ofuscada por problemas pessoais. Em 2007, escândalos, drogas, depressão e bulimia começaram a prejudicar sua performance nos palcos e despertaram o interesse das mídias de celebridades. Depois de Britney Spears, Paris Hilton e Kate Moss, Amy Winehouse foi a última obsessão desta especialidade de imprensa. Sua biografia escrita pelo jornalista britânico Chas Newkey-Burden nos conta não só da enfiada de péna jaca da cantora, mas também da época de anonimato, as influências, as escolas artísticas que a formaram, e as críticas dos jornais mais prestigiados do mundo.

O livro começa a traçar a história de Amy a partir de sua família. Seus tios tinham banda de jazz e seu pai que adorava Frank Sinatra, Thelonious Monk e Ella Fitzgerald; "aprendi cantar ouvindo ela", diz Amy na sua biografia. Com 14 anos, a inglesinha ganhou sua primeira guitarra -uma Fender Stratocaster. Desde então, começou a tocar, compor e cantar. Nesta época, ganhou uma bolsa de estudos na Sylvia Young Theatre School, de onde logo foi convidada a se retirar por mau comportamento. Mais tarde, ingressou na BRIT Performing Arts & Technology School, mas também não ficou por muito tempo. Até morrer, ela jamais se adequou à regras.

Amy foi descoberta por Simon Fuller quando passou a cantar regularmente com a National Youth Jazz Orquestra. Fuller é um dos empresários mais importantes da indústria do entretenimento. Entre seus sucessos estão os programas Pop Idol e American Idol, as Spice Girls, os direitos comerciais do nome e da imagem de Muhammad Ali e da propriedade Graceland, de Elvis Presley.

Ao perguntarem qual impressão ele lhe causava, Amy respondeu: "Gente de negócios não me causam impressão. Não ficam na minha cabeça.". Em 2006, ela rompeu com Fuller, contratou o produtor Mark Ronson e assinou com a Universal/Island Record.

Com a gravação do segundo disco, a fama caótica teve início. Um escândalo por dia, magreza, overdose. E quase esquecem de sua música, uma arte que nunca foi menos do que fantástica. Agora, nos resta a voz...

LEIA TRECHO DO LIVRO CLICANDO AQUI
 
Amy Winehouse, a Biografia



Editora Globo


Relembrando a morte anunciada_208 páginas


Preço médio_R$ 29,90
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