domingo, 21 de agosto de 2011

CHICO XAVIER - COLEÇÃO DE TODAS SUAS OBRAS



Francisco de Paula Cândido Xavier, conhecido como Chico Xavier, (Pedro Leopoldo, 2 de abril de 1910 — Uberaba, 30 de junho de 2002) foi um médium e um dos mais importantes divulgadores do Espiritismo no Brasil.


O seu nome de batismo Francisco de Paula Cândido, em homenagem ao santo do dia de seu nascimento, foi substituído pelo nome paterno de Francisco Cândido Xavier logo que psicografou os primeiros livros, mudança oficializada em abril de 1966, quando chegou da sua segunda viagem aos Estados Unidos.

Nascido no seio de uma família humilde, era filho de João Cândido Xavier, um modesto vendedor de bilhetes de loteria, e de Maria João de Deus, uma dona de casa católica e piedosa.

Segundo biógrafos, a mediunidade de Chico teria se manifestado pela primeira vez aos quatro anos de idade, quando ele respondeu ao pai sobre ciências, durante conversa com uma senhora sobre gravidez. Ele dizia ver e ouvir os espíritos e conversava com eles.

Em 1927, então com dezessete anos de idade, Francisco perdeu a madrasta Cidália, e se viu diante da insanidade de uma irmã, que descobriu ser causada por um processo de obsessão espiritual. Por orientação de um amigo, Francisco iniciou-se no estudo do espiritismo. No mês de maio desse mesmo ano recebeu nova mensagem de sua mãe, na qual lhe era recomendado o estudo das obras de Allan Kardec e o cumprimento de seus deveres. Em junho, ajudou a fundar o Centro Espírita Luiz Gonzaga, em um simples barracão de madeira de propriedade de um seu irmão. Em julho, por orientação dos espíritos seus mentores, iniciou-se na prática da psicografia, escrevendo 17 páginas. Nos quatro anos subsequentes aperfeiçoou essa capacidade embora, como relata em nota no livro Parnaso de Além-Túmulo, ela somente tenha ganho maior clareza em finais de 1931. Desse modo, pela sua mediunidade começaram a manifestar-se diversos poetas falecidos, somente identificados a partir de 1931. Em 1928 começou a publicar as suas primeiras mensagens psicografadas nos periódicos O Jornal, do Rio de Janeiro, e Almanaque de Notícias, de Portugal.

Em 1931, em Pedro Leopoldo, iniciou a psicografia da obra "Parnaso de Além-Túmulo". Esse ano, que marca a "maioridade" do médium, é o ano do encontro com seu mentor espiritual Emmanuel, "...à sombra de uma árvore, na beira de uma represa..." (SOUTO MAIOR, 1995:31). O mentor informa-o sobre a sua missão de psicografar uma série de trinta livros, e explica-lhe que para isso são lhe exigidas três condições: "disciplina, disciplina e disciplina". Severo e exigente o mentor instruiu-o a manter-se fiel a Jesus e a Kardec, mesmo na eventualidade de conflito com a sua orientação. Mais tarde, o médium conheceu que Emmanuel havia sido o senador romano Publio Lêntulus, posteriormente renascido como escravo e simpatizante do cristianismo e que, em reencarnação posterior, teria sido o padre jesuíta Manuel da Nóbrega, ligado à evangelização do Brasil.

Em 1932 foi publicado o "Parnaso de Além-Túmulo" pela Federação Espírita Brasileira (FEB). A obra, coletânea de poesias ditadas por espíritos de poetas brasileiros e portugueses, obteve grande repercussão junto à imprensa e à opinião pública brasileira, e causou espécie entre os literatos brasileiros, cujas opiniões se dividiram entre o reconhecimento e a acusação de pastiche. O impacto era aumentado ao se saber que a obra tinha sido escrita por um "modesto escriturário" de armazém do interior de Minas Gerais, que mal completara o primário. Conta-se que o espírito de sua mãe aconselhou-o a não responder aos críticos.

Os direitos autorais das suas obras são concedidos à FEB. Neste período inicia a sua relação com Manuel Quintão e Wantuil de Freitas. Ainda neste período descobriu ser portador de uma catarata ocular, problema que o acompanhou o resto da vida. Os espíritos seus mentores, Emmanuel e Bezerra de Menezes, orientam-no para tratar-se com os recursos da medicina humana e não contar com quaisquer privilégios dos espíritos. Continuou com o seu emprego de escriturário e a exercer as suas funções no Centro Espírita Luís Gonzaga, atendendo aos necessitados com receitas, conselhos e psicografando as obras do Além. Paralelamente, iniciou uma longa série de recusas de presentes e distinções, que também perdurará por toda a vida, como por exemplo, a de Fred Figner, que lhe legou vultosa soma em testamento, repassada pelo médium à FEB. Com a notoriedade, prosseguiram as críticas de pessoas que tentavam desacreditá-lo. Além dessas pessoas, Chico Xavier ainda dizia que inimigos espirituais, buscavam atingi-lo com fluidos negativos e tentações. Souto Maior relata uma tentativa de "linchamento pelos espíritos", bem como um episódio em que jovens nuas tentam o médium em sua banheira. Observe-se que ambos os episódios contêm aspectos narrativos comuns à chamada "prova", comum em histórias de santidade.

O médium faleceu aos 92 anos de idade em decorrência de parada cardio-respiratória no dia 30 de junho do ano de 2002. Conforme relatos de amigos e parentes próximos, Chico teria pedido a Deus para morrer em um dia em que os brasileiros estariam muito felizes, e que o país estaria em festa, por isso ninguém ficaria triste com seu passamento. O país festejava a conquista da Copa do Mundo de futebol daquele ano no dia de seu falecimento (Chico morreu cerca de dez horas após a partida Brasil x Alemanha).


Clique nos links abaixo e faça o download de algumas das obras psicografadas por Chico Xavier em PDF.



Ação e reação


Agenda Cristã


Conduta espírita


Desobsessão


E a vida continua


Entre a Terra e o Céu


Evolução em dois mundos


Libertação


Mecanismos da mediunidade


Missionários da luz


No mundo maior


Nos domínios da mediunidade


Nosso lar


Obreiros da vida eterna


Os mensageiros


Respostas da vida


Sexo e destino


Sinal verde


Sol nas almas




50 anos depois


A caminho da luz


A religião dos espíritos


A semente de mostarda


A terra e o semeador


Agora é o tempo


Ave, Cristo


Canais da vida


Ceifa de luz


Companheiro


Confia e segue


Doutrina de luz


Emmanuel


Estude e viva


Fonte viva


Há 2000 anos...


Inspiração


Justiça divina


Leis de amor


Livro da esperança


Mediunidade e sintonia


Nascer e renascer


O consolador


Palavras de Chico Xavier


Palavras de vida eterna


Pão nosso


Paulo e Estevão


Pensamento e vida


Pérolas do além


Renúncia


Roteiro


Rumo certo


Serra dos médiuns


Segue-me


Vida e sexo


Vinha de luz

Boa nova


Brasil, coração do mundo


Cartas e crônicas


Contos desta e doutra vida


Contos e apólogos


Crônicas de além-túmulo


Estande da vida


Lázaro redivivo


Luz acima


Novas mensagens


Pontos e contos


Reportagens de além-túmulo

Cartilha do bem


Pai Nosso


Palavras do coração


Somente amor


200 Mensagens de Chico Xavier


A volta


Adeus solidão


Alma do povo


Almas em desfile


Antologia mediúnica do Natal


As vidas de Chico Xavier


Caravana de amor


Cartas do coração


Cartilha da natureza


Chão de flores


Chico Xavier pede licença


Dádivas espirituais


Doutrina e aplicação


Doutrina e vida


Doutrina escola


Ideal espírita


Instruções psicofônicas


Janelas para a vida


Lindos casos de Chico Xavier


Luz no lar


Na era dos espíritos


O espírito da verdade


Parnaso de além-túmulo


Rumos da vida


Senda para Deus


Trovas do outro mundo